26 de mar. de 2010



O caminho do amor
não é o mais fácil
É preciso disposição para mudar de vida



Nesta Quaresma, celebramos algo que acontece, se atualiza e se manifesta. É vivo. Jesus veio para nos salvar e não para nos condenar. Essa luz e verdade, que é proclamada. Mesmo que exista incredulidade e resistência, Cristo nunca deixa de proclamar a verdade. Mas, para isso, precisamos viver esse tempo de prova e preparação. A experiência cristã nos convoca a essa realidade. Se a Palavra de Deus não permanece em nós, fazendo morada, a dureza do nosso interior, as incoerências e insensibilidades não cessam nunca.

Muitos daqueles que perseguiam a Jesus, buscando um motivo para condená-Lo, ouviram a Palavra de Deus, mas não buscaram mudança de vida. Até mesmo a Palavra que eles diziam observar, não estava no profundo do interior deles, não fazia morada neles.

"Se minha Palavra não permanecer em vós não podereis ser meus discípulos" (cf. Jo 8,31).

Permanecer, para São João, é experimentar Cristo. É ser verdadeiro discípulo. Morada lembra casa, que lembra intimidade, familiaridade. Aquele que traz a Palavra em seu interior torna-se alguém que tem intimidade com Deus.

Nesta Quaresma precisamos refletir sobre isso. Como está nossa relação com o Senhor? A Palavra de Deus encontrou morada em nós?

Quando você for se confessar, pergunte-se isto: você quer simplesmente apresentar os pecados ao sacerdote ou quer mudança? Só apresentá-los não basta. É preciso querer a mudança, senão, nada acontece. E vai ser apenas mais uma Quaresma. Contudo, é preciso disposição para mudar de vida. Pensar em "como" essa mudança vai acontecer de forma prática. A conversão maior é deixarmos todo desamor para assumir Deus, que é amor.

Sem experiência de amor não consiguimos deixar o desamor. Só existe fidelidade para o coração que ama e se deixa amar por Deus.

Em Êxodo está escrito que trocaram o Deus verdadeiro. E quantos de nós ainda estão adorando seus pecados, suas feridas? Pois, enquanto não aderirmos ao Deus verdadeiro, continuaremos perdidos, adorando outras coisas, e não adorando ao verdadeiro Deus, o essencial.

É no coração que está o centro das decisões, onde acolhemos o testemunho do Senhor. Quem rejeita Jesus, rejeita o Pai. Quem testemunha é o Pai. Não basta ver as obras, ler as Sagradas Escrituras, é preciso que a Palavra habite em nós. A Palavra precisa habitar em você para que aconteça a experiência verdadeira com o Senhor.

Mesmo diante da desobediência, o Senhor não desiste de nós. Ele está à sua espera. O Reino de Deus só se constrói na paciência. Quem não sabe esperar, erra.

Em Êxodo, lembramos o episódio daquele povo que, cansado com a situação enfrentada, resolve partir para a idolatria. Não são poucos os que hoje, diante das situações da necessidade de esperar, abandonam a Deus e buscam as soluções humanas em vez de esperar as promessas do Altíssimo. Essas pessoas jogam as promessas do Senhor fora, porque não sabem esperar.

Avalie, na sua vida, situações nas quais você cometeu erros, porque não quis esperar. Você se desesperou e errou. Até quando vai ser assim? Até quando vamos ser imediatistas e não vamos esperar no Senhor?

Precisamos aprender a esperar. Aprendamos com a Sagrada Escritura, com o Senhor, a ter um coração paciente. "Eu não entendo, mas eu espero". Precisamos saber esperar. Quando não se espera, a rebelião interior e exterior acontece por causa do desespero. E tomado por esse sentimento ninguém toma boas decisões. Na tempestade, não há outra coisa a fazer a não ser confiar que o Senhor está na "barca". E se Ele ali está não há o que temer. Porque Ele tudo pode. Ele está conosco! É preciso a experiência de confiança. Só crescemos na confiança com aquilo que conhecemos. E conhecer é experiência. É saber que o Senhor é íntimo, é próximo.

Eu preciso decidir a vida, além das minhas feridas. Preciso decidir a vida no amor. É isso que Jesus fez todo o tempo. Decidiu além daquilo que fizeram a Ele. Mesmo chagado, Ele perdoou, porque decidiu no amor e não nas feridas. Pois a caminho do amor não é o mais fácil, mas é o que gera redenção e nos transforma.

Padre Eliano
Fraternidade Jesus Salvador

Como enfrentar as
provações?

Sofrer, com paciência, é
sabedoria, pois assim se vive
com paz




As provações nos fortalecem para o combate espiritual; por isso, os Apóstolos sempre estimularam os fiéis a enfrentá-las com coragem. São Pedro diz: “Caríssimos, não vos perturbeis no fogo da provação, como se vos acontecesse alguma coisa extraordinária. Pelo contrário, alegrai-vos em ser participantes dos sofrimentos de Cristo...” (1 Pe 4,12). Ensinando-nos que essas dificuldades nos levarão à perfeição: “O Deus de toda graça, que vos chamou em Cristo à sua eterna glória, depois que tiverdes padecido um pouco, vos aperfeiçoará, vos tornará inabaláveis, vós fortificará” (1 Pe 5,10).

O mesmo Apóstolo ensina-nos que a provação nos “aperfeiçoará” e nos tornará “inabaláveis”. É importante não se deixar perturbar no fogo da provação. Não se exasperar, não perder a paz e a calma, pois é exatamente isso que o tentador deseja.

Uma alma agitada fica a seu bel-prazer. Não consegue rezar, fica irritada, mal-humorada, triste, indelicada com os outros e acaba deprimida.

O antídoto contra tudo isso é a humilde aceitação da vontade de Deus no exato momento em que algo desagradável nos ocorre, dando, de imediato, glória a Deus, como São Paulo ensina:

"Em todas as circunstâncias dai graças, pois esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus" (1 Tes 5,16).

É preciso fazer esse grande e difícil exercício de dar glória a Deus na adversidade. Nesses momentos gosto de glorificar a Deus, rezar muitas vezes o “Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo...” até que minha alma se acalme e se abandone aos cuidados do Senhor.

Essa atitude muito agrada ao Senhor, pois é a expressão da fé pura de quem se abandona aos Seus cuidados. É como a fé de Maria e de Abraão que “esperaram contra toda a esperança” (cf. Hb11,17-19), e assim, agradaram a Deus sobremaneira.

Da mesma forma, Jó agradou muito ao Todo-poderoso porque no meio de todas as provações, tendo perdido todos os seus bens e todos os seus filhos, ainda assim soube dizer com fé:

"Nu saí do ventre da minha mãe, nu voltarei. O Senhor deu, o Senhor tirou; bendito seja o nome do Senhor!" (Jo 1,21).

Afirmam os santos que vale mais um “Bendito seja Deus!”, pronunciado com o coração, no meio do fogo da provação, do que mil atos de ação de graças quando tudo vai bem.

O Jardineiro Divino da nossa alma sabe os métodos que deve empregar para limpar cada alma. Não se assuste com as podas que Ele fizer no jardim de sua alma.

Santa Teresa diz que ouviu Jesus dizer-lhe: “Fica sabendo que as pessoas mais queridas de meu Pai são as que são mais afligidas com os maiores sofrimentos”. E por isso afirmava que não trocaria os seus sofrimentos por todos os tesouros do mundo. Tinha a certeza de que Deus a santificava pelas provações. A grande santa da Igreja chegou a dizer que "quando alguém faz algum bem a Deus, o Senhor lhe paga com alguma cruz".

Para nós, essas palavras parecem um absurdo, mas não para os santos, que conheceram todo o poder salvífico e santificador do sofrimento.

“As nossas tribulações de momento são leves e nos preparam um peso de glória eterna” (II Cor 4,17).

Quando São Francisco de Assis passava um dia sem nada sofrer por Deus, temia que o Senhor tivesse se esquecido dele. São João Crisóstomo, doutor da Igreja, diz que “é melhor sofrer do que fazer milagres, já que aquele que faz milagres se torna devedor de Deus, mas no sofrimento Deus se torna devedor do homem”.

As ofensas, as injúrias, os desprezos, os cinismos irritantes, as doenças, as dores, as lágrimas, as tentações, a humilhação do pecado próprio, etc., nos são necessários, pois nos dão a oportunidade de lutar contra as nossas misérias.

Isso tudo, repito mais uma vez, não quer dizer que Deus seja o autor do mal ou que Ele se alegre com o nosso sofrimento, não. O que o Senhor faz, de maneira até amável, é transformar o sofrimento, que é o salário do próprio pecado do homem, em matéria-prima de nossa própria salvação, dando assim, um sentido à nossa dor.

A partir daí, sob a luz da fé, podemos sofrer com esperança. É o enorme abismo que nos separa dos ateus, para quem a dor e a morte continuam a ser o mais terrível dos absurdos da vida humana.

A provação produz a perseverança, e por ela, passo a passo, chegaremos à perfeição, como nos ensina São Tiago.

“Nós nos gloriamos também nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a perseverança...” (Rom 5,3-5).

Sofrer com paciência é sabedoria, pois assim se vive com paz. Quem sofre sem paciência e sem fé, revolta-se, desespera-se, sofre em dobro, além de fazer os outros sofrerem também.

Santo Afonso disse que “neste vale de lágrimas não pode ter a paz interior senão quem recebe e abraça com amor os sofrimentos, tendo em vista agradar a Deus”. Segundo ele “essa é a condição a que estamos reduzidos em consequência da corrupção do pecado”.

Prof. Felipe Aquino

Conversão é um
reencontro com Deus
Não é o nosso esforço que

nos justifica

Causa-nos uma sensação de desconforto cada vez que ouvimos falar em penitência ou mudança de vida. Aprendemos tão bem a lição (legítima) da autoestima, que nos parece tirar do esquema qualquer alusão a fraquezas nossas, ou pior ainda, a pecados. Trata-de de uma verdadeira crise de compreensão da penitência. Soa estranho aos ouvidos quando Jesus insiste na conversão do coração. Mas toda a crise traz em si a esperança de uma superação, para inaugurar tempos novos.


Precisamos ter clareza sobre o valor das penitências: jejuns, subir escadas de joelhos, flagelar-se, não comer carne, ou até carregar pedra na cabeça... Tudo isso pode ser feito, quando entrgamos essa penitência a Cristo, para estarmos unidos a Ele na Sua dor. "O Sangue de Jesus nos purifica de todo o pecado" (1 Jo 1, 7). Não é o nosso esforço que nos justifica. "Eis aquele que tira o pecado do mundo" (Jo 1,29). A penitência, entendida como virtude, é um esforço permanente do cristão para se manter na santidade e na perfeição. também para superar as fragilidades da vida. É um ideal jamais completado nesta vida. Ninguém deve ser cristão para ser penitente. Mas ao contrário, se deve ser penitente para ser bom cristão.


Essa verdadeira ascese deve nos acompanhar na vida. Mas a Santa Igreja nos convida a isso, de maneira mais acentuada, no tempo quaresmal (comotambém em todas as sextas-feiras do ano). O que se pede é tão pouco, nada impossível de cumprir. A nossa Mãe Igreja nos pede um jejum mitigado e a abstinência de alguma coisa que muito nos agrada. Isso na Sexta-feira Santa, como também nas demais sextas-feiras do ano (exceção é o tempo pacal).


Essas penitências devem levar à coroa de todo arrependimento: a prática da caridade para com o próximo. Veja como o Papa Bento XVI sugeriu penitências muito mais pesadas ao povo irlandês, para alcançar o perdão pelos pecados sexuais praticados pelo clero. Tenho certeza de uqe o povo católicodesse país [Irlanda] vai aceitar tal purificação. será um novo começo para uma comunidade mais fiel e mais santa. A Irlanda vai reencontrar o seu caminho de justificação em Cristo.

D. Aloísio R. Oppermann - Arcebispo de Uberaba

1 de fev. de 2010

Veja 5 dicas de higiene na cozinha para evitar intoxicações

Você ainda usa colher de pau? Nunca troca a esponja de lavar louça? Deixa o lixinho em cima da pia? Então, está na hora de rever seus hábitos. Afinal, descuidos como esses podem render sérias complicações para a sua saúde.

“É fundamental saber como cuidar de todos os utensílios domésticos e se dedicar à limpeza correta de cada um deles diariamente”, disse a nutricionista Larissa Cohen, do Espaço Stella Torreão.
Confira:
1 - Lave muito bem as mãos, com água e sabão, antes e depois de tocar em qualquer alimento.

2 - Troque sua esponja de cozinha semanalmente.
3 - Elimine as colheres e tábuas de madeira. “O material absorve água e umidade, tornando-se um meio propício para o desenvolvimento e a proliferação de bactérias. Com o tempo, ele ainda cria sulcos que absorvem sujidades difíceis de limpar, aumentando as chances de contaminação dos alimentos”, afirmou Cohen.
4 - Tire seu lixinho de cima de pia. Ele também é um foco para a contaminação do local onde você cozinha e também dos alimentos.
5 - Higienize frutas, verduras e legumes com solução clorada. Vinagre e detergente não dão conta de matar todos os microorganismos que podem estar nesses alimentos. “Mesmo os que vão ser consumidos sem casca precisam ser muito bem lavados”, disse a nutricionista.

Fonte: http://saude.terra.com.br

Confira sete alongamentos para fazer no trânsito

Passar as longas horas nos congestionamentos pode ser uma boa oportunidade para realizar alongamentos, que além de fazerem bem para o corpo, relaxam a cabeça. Confira abaixo sete exercícios fáceis e rápidos para serem feitos enquanto está sentado no banco do carro esperando a fila andar, alongando cada parte do corpo.

1) Pescoço: Mova lateralmente dos dois lados e permaneça de 10 a 15 segundos de cada lado.

2) Ombros: Mova circularmente, primeiro para frente e depois com o giro invertido, para trás. Repita o movimento de 5 a 10 vezes.

3) Mãos: Apoie o dorso das mãos no meio das coxas e permaneça de 10 a 15 segundos.

4) Pernas: Estique uma das pernas e incline o tronco para frente. Pode até encostar na direção. Permaneça de 10 a 15 segundos.

5) Tronco: Apoie a mão ao lado do banco e gire o tronco (deve-se fazer com cuidado, pois perde-se a visão do trânsito). Faça dos dois lados com cerca de 10 segundos de permanência.

6) Antebraços: Apoie a palma das mãos no vidro dianteiro e permaneça de 10 a 15 segundos.

7) Abdome: Debruce sobre o volante, contraindo o abdome e fique assim de 10 a 15 segundos.

Fonte: http://saude.terra.com.br/interna/0,,OI4102312-EI1521,00-Confira+alongamentos+para+fazer+no+transito.html

Redação Terra

Professor Eduardo Okuhara Arruda, da Faculdade de Educação Física da Universidade Metodista de São Paulo.